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Rede irá promover igualdade de oportunidades para mulheres no setor florestal

Rede irá promover igualdade de oportunidades para mulheres no setor florestal

Uma rede independente de mulheres do setor florestal começa a ganhar voz a partir da mobilização de um grupo de profissionais do Paraná. De caráter não governamental, sem fins lucrativos ou vinculação partidária, a Rede Mulheres do Setor Florestal – Rede Mulher Florestal está sendo criada para promover o respeito à diversidade e à igualdade de oportunidades nesse segmento.

De acordo com uma das idealizadoras do projeto, a consultora e engenheira florestal Fernanda Rodrigues, o setor florestal historicamente é majoritariamente masculino. “A inserção das mulheres nesse mercado se deu mais recentemente e o tema equidade de gênero necessita de discussão ampla, já que o assunto é evidente nas discussões internacionais e nacionais, mas incipiente dentro do segmento”, afirma. Vale lembrar que a discussão já faz parte dos novos padrões que serão adotados pelo Forest Stewardship Council (FSC), que certifica áreas florestais em todo o mundo.

A organização pretende ser uma plataforma, que permita que mulheres ligadas ao setor florestal brasileiro tenham seu primeiro contato, ampliem, promovam e compartilhem seu conhecimento sobre o tema gênero no setor florestal.

Para isso, irá atuar a partir de sete estratégias que foram alinhadas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas (ONU) número 5 que preconiza: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas e com o Plano Estratégico das Nações Unidas para as Florestas 2017-2030”. As estratégias da Rede são:

  • Promoção e participação em debates sobre a presença efetiva das mulheres nos níveis de tomada de decisão do setor florestal;
  • Promover junto aos governos a inclusão das mulheres na formulação e implementação e políticas florestais;
  • Discutir e oportunizar a presença das mulheres em todos os níveis no setor florestal;
  • Promoção e participação em debates sobre o papel das mulheres no setor florestal;
  • Promoção e participação em debates sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres no setor florestal;
  • Gerar e difundir dados sobre gênero no setor florestal;
  • Promover ações de educação, treinamento e extensão no setor florestal.
  • Ao lado de Fernanda nessa empreitada estão as engenheiras florestais Maria Harumi Yoshioka, Helena Pereira, Patrícia Nazário, Adriana Santos e Ana Paula Dalla Corte, e a advogada, Mônica Breda.

Lançamento

O lançamento da Rede será no dia 03 de agosto às 19h, no Centro de Ciências Florestais e da Madeira (CIFLOMA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Neste encontro inaugural a ideia é discutir estratégias para alcançar a igualdade de gênero.

A programação contará com a apresentação dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: igualdade de gênero na agenda global” pela socióloga e consultora em sustentabilidade pelo Sesi do Paraná, Renata Fagundes Cunha. Há mais de 20 anos é ativista pela garantia de direitos das mulheres, tendo sido uma das fundadoras do Fórum Popular de Mulheres do Paraná em 1994.

Durante o Seminário também será apresentado o marco de criação da Rede Mulher Florestal, quando da participação no Foro das Nações Unidas sobre Florestas em maio deste ano e discutidas as principais barreiras e oportunidades para igualdade de gênero no setor florestal.

Apesar do foco da Rede estar nas mulheres, Fernanda faz questão de deixar claro: “homens que atuam no setor são bem-vindos e parte da solução”.

Para saber mais: facebook.com/redemulherflorestal.

A agência Interact Comunicação e Assessoria de Imprensa, que há 14 anos atua no setor de base florestal, e o Portal Madeira e Construção, veículo de comunicação especializado no tema, são parceiros da iniciativa.

Serviço:
Lançamento Rede Mulheres do Setor Florestal
Data: 03 de agosto de 2018, sexta-feira
Horário: das 19h00 às 21h00
Local: Centro de Ciências Florestais e da Madeira (CIFLOMA) – Av. Pref. Lothário Meissner, 632 – Curitiba (PR)
Público-alvo: mulheres e homens que atuam no setor florestal, estudantes, professores e pessoas interessadas.
Evento gratuito
Para confirmar presença: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Por Juliane Ferreira
Fonte: Portal Madeira e Construção
http://madeiraeconstrucao.com.br/rede-ira-promover-igualdade-de-oportunidades-para-mulheres-no-setor-florestal/

Reunião com o CREA/PR trata da situação atual da APEF

Reunião com o CREA/PR trata da situação atual da APEF

No dia 27/04/2018, a APEF, representada pelo Presidente Saulo Karvat, o Tesoureiro Rodrigo Ritzmann Feijó e os Conselheiros Claudio Renato Wojcikiewicz e Mauricio Balensiefer, esteve reunida com o Presidente do CREA/PR, Eng. Civil Ricardo Rocha de Oliveira.

A reunião tratou da situação atual da APEF, em regularizar seu assento no Conselho, bem como tratou da situação da Engenharia Florestal no estado do Paraná e do futuro dos profissionais no estado.

O CREA assumiu um compromisso com a nossa entidade, para auxiliar em tudo o que for necessário, dentro das possibilidades legais, a fim de garantir a volta da APEF ao Conselho, bem como garantir a valorização dos Engenheiros Florestais no estado.

A primeira ação pontual será efetivada pelo apoio em um evento estadual que ocorrerá ainda neste ano e que será divulgado em breve aos associados regulares, que contarão com desconto e vantagens nas inscrições.

Esta é a APEF, trabalhando continuamente pelos Engenheiros Florestais do Paraná!

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Luto: Engenheiro Florestal Luciano Pizzato

Um dos maiores defensores e divulgadores de nossa ciência nos deixou, exatamente no dia da floresta, o que certamente não é uma coincidência.

O Engenheiro Florestal Luciano Pizzato, ex-presidente da Associação Paranaense dos Engenheiros Florestais - APEF, formado pela Universidade Federal do Paraná, teve uma trajetória de sucesso no mundo da política, onde foi eleito deputado estadual e 3 vezes deputado federal. Ainda foi presidente da Compagás – Companhia Paranaense de Gás e atualmente era Secretário de Representação do Governo do Paraná.

Sempre atuou em defesa da classe florestal e da aplicação da ciência e técnica para a conservação e uso sustentável das florestas, lutando pela utilização apropriada dos nossos recursos florestais, sem deixar de ouvir os diferentes pontos de vista, respeitando a opinião de quem não pensava como ele.

Nunca deixando de estudar e aprimorar seus conhecimentos na área florestal e ambiental, era palestrante frequente sobre o assunto, defendendo a constituição a respeito do uso sustentável dos recursos naturais. Por esta capacidade e conhecimento, era sempre convidado a participar de discussões para criação de leis, defendendo incansavelmente o aproveitamento sustentável das espécies nativas.

Com grande pesar, a APEF faz esta última homenagem ao homem que sempre nos apoiou, prestando os mais sinceros sentimentos à família.

Primeiro Dia Nacional das RPPNs é comemorado em 31 de janeiro

Primeiro Dia Nacional das RPPNs é comemorado em 31 de janeiro

Na próxima quarta-feira, 31 de janeiro, o Brasil comemora pela primeira vez o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Criadas como uma estratégia de promover a conservação da natureza por meio da iniciativa privada, as RPPNs vêm ganhando importância no contexto nacional. Atualmente, no Brasil – segundo a Confederação Nacional de RPPNs (CNRPPN) –, existem 1.473 RPPNs reconhecidas pelas três esferas de governo e que, juntas, asseguram proteção perpétua à fauna e flora de uma área de 771 mil hectares. “Com a criação de RPPNs, os proprietários particulares têm a oportunidade de conservar a diversidade biológica existente em suas terras, bem como os serviços ambientais providos nessas áreas, contribuindo assim com os esforços públicos de proteção dos ecossistemas brasileiros”, destaca a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes.

Diversos projetos e programas têm sido desenvolvidos com a intenção de promover e disseminar a criação dessas Unidades de Conservação (UCs), aumentando ainda mais as áreas naturais conservadas por proprietários particulares. O Programa Floresta Legal é um exemplo que tem dado certo. Iniciada em 2010 pelos Institutos Ynamata e Água Boa, e contando desde 2016 com o apoio da Fundação Grupo Boticário, a iniciativa busca a criação de 12 novas RPPNs na Mata Atlântica, das quais três já foram reconhecidas pelo ICMBio em outubro do último ano (RPPNs Mato Grosso, das Nascentes e das Águas, e das Matas), localizadas no município de Taperoá, no Recôncavo Sul da Bahia, e a formação de um Corredor de RPPNs no ecótono da Chapada Diamantina na Bahia, “Esse é o maior programa de criação de RPPNs em andamento atualmente no Brasil, protegendo uma área de aproximadamente cinco mil hectares até 2019” comemora Jorge Velloso, diretor do Instituto Água Boa.

Grande parte desse esforço está sendo realizado na Chapada Diamantina, na Bahia, no intuito de contribuir para a formação de um Corredor de Biodiversidade que, por estar localizado numa região de Ecótono (ambiente de transição entre diferentes ecossistemas), abrigará RPPNs com características de três biomas: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. No município de Jacobina (BA) e região, onde ocorreu o lançamento do programa, foram protocoladas oito novas RPPNs em 2017 e outras nove já tiveram realizados os levantamentos topográficos e estão em fase de caracterização ambiental, etapa final antes do encaminhamento formal ao órgão ambiental.

Até o final de 2018, deverão ser finalizados e protocolados mais 15 novos processos visando o reconhecimento de novas RPPNs. “Outra ação bastante gratificante tem sido a redescoberta da fauna regional”, comemora o Ambientalista Fábio Carvalho, que vem desenvolvendo em paralelo à criação das RPPNs, um subprojeto de monitoramento de diversidade da fauna regional, por meio da utilização de câmeras trap doadas por apoiadores locais e pelo Ministério Público Estadual. No total, este subprojeto deverá contar com 18 câmeras de monitoramento até junho de 2018.

Minas Gerais também tem novas áreas preservadas

Além da Bahia, outro estado que comemora a criação de novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural é Minas Gerais. As RPPNs “Sítio Nutrealma” e “Haras Felicitá” somam 4,67 hectares e foram criadas por meio de apoio e incentivo do Oásis Brumadinho (MG) – iniciativa de pagamento por serviços ambientais (PSA) desenvolvida pela Fundação Grupo Boticário em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais e a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA).

“Ainda que se trate de uma área relativamente pequena, a criação destas RPPNs tem um simbolismo muito forte, uma vez que se trata de uma atitude voluntária, que pode servir de inspiração para a criação de outras áreas protegidas privadas na região”, afirma o coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário, Guilherme Karam.

O Oásis iniciou em Brumadinho em 2013 e desde então teve 14 propriedades premiadas financeiramente por conservar a vegetação nativa e adotar práticas conservacionistas de uso e manejo do solo. Três dessas áreas são RPPNs – considerando as recém-criadas e o “Sítio Grimpas”, RPPN estabelecida anteriormente ao início do Oásis Brumadinho.

A região dessas RPPNs é estratégica, com mananciais que contribuem para o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “No conjunto, a criação dessas reservas garante a perpetuidade de importantes áreas naturais em uma região de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, os dois biomas mais ameaçados do país. Por isso, mesmo que a região ao longo do tempo sofra com a intensa mudança do uso do solo, essas áreas transformadas em RPPNs serão para sempre preservadas por lei”, afirma Malu Nunes.

De acordo com o proprietário do Haras Felicitá, Geraldo Egg Campos, a iniciativa de transformar parte de sua propriedade em uma RPPN surgiu após a experiência positiva com o Oásis Brumadinho. “Percebi que poderia aumentar ainda mais as áreas protegidas dentro da minha propriedade e, com isso, oferecer benefícios para a sociedade, a exemplo da produção de água”, relata Campos cuja propriedade agora tem 20% de sua área como RPPN.

O que são RPPNs?

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) é uma categoria de Unidade de Conservação instituída pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que permite a criação de áreas legalmente protegidas por particulares interessados na conservação ambiental. O estabelecimento de uma RPPN pode ser feita tanto por pessoa física, quanto jurídica, desde que sejam proprietárias de imóveis rurais ou urbanos que tenham potencial para a conservação da natureza. A iniciativa deve ser voluntária e, após a área se tornar uma RPPN, o status de área protegida privada é para sempre.

Para isso, é necessário que os proprietários da área se comprometam com algumas ações locais como a promoção da conservação da diversidade biológica, a proteção de recursos hídricos, o manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas científicas, atividades de ecoturismo, educação, manutenção do equilíbrio climáticos e ecológico, e a preservação de belezas cênicas e ambientes históricos.

Apoio e manutenção de RPPNs

Além de apoiar e desenvolver projetos que incentivam a criação de RPPNs, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza também mantém duas dessas unidades de conservação: a Reserva Natural Salto Morato (PR) e a Reserva Natural Serra do Tombador (GO) – criadas respectivamente em 1994 e 2007, para proteger a Mata Atlântica e o Cerrado, que são os dois biomas mais ameaçados do Brasil.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Fonte: SEGS
https://www.segs.com.br/demais/100912-primeiro-dia-nacional-das-rppns-e-comemorado-em-31-de-janeiro.html

APEF presente no Ministério do Meio Ambiente para tratar da conservação e uso sustentável das Araucárias

APEF presente no Ministério do Meio Ambiente para tratar da conservação e uso sustentável das Araucárias

A Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), fundação de apoio da UFPR, realizou intensa agenda de contatos em Brasília, na última quinta-feira (20), com audiências no Ministério do Meio Ambiente. Nas reuniões, a FUPEF apresentou a proposta da realização de uma segunda Campanha Nacional de Educação Florestal.

A primeira audiência foi com o representante do Ministro José Sarney Filho, do Meio Ambiente, o subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Romeu Mendes do Carmos, onde foram tratados diversos aspectos da situação atual da legislação florestal no Brasil e a apresentação pela Fupef do lançamento de uma 2ª Campanha Nacional de Educação Florestal no Brasil, a primeira campanha desse tipo realizada no país ocorreu há 61 anos, em 1956.

A reunião contou também com as presenças do Secretário Especial de Representação do Paraná, engenheiro florestal Luciano Pizzatto, e do presidente da APEF – Associação Paranaense de Engenheiros Florestais, Saulo Karvat.

A Fupef, representada pelo engenheiro florestal Marcelo Lubas, apresentou o formato e as metas para uma 2ª Campanha Nacional de Educação Florestal para os representantes do SFB – Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilton Batista – gerente de Fomento do SFB e ao seu assessor técnico, Rubens Mendonça.

Fonte: FUPEF
http://www.fupef.ufpr.br/fupef-discute-campanha-nacional-de-educacao-florestal-com-ministerio-do-meio-ambiente-em-brasilia/

Sebastião do Amaral Machado: da vida no campo ao reconhecimento na pesquisa florestal

Sebastião do Amaral Machado: da vida no campo ao reconhecimento na pesquisa florestal

São pesquisadores que, segundo os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), se destacam entre seus pares, alcançando o nível 1A, o mais alto na modalidade de bolsas Produtividade em Pesquisa.

O portal da UFPR está publicando uma série de reportagens sobre os pesquisadores 1A da universidade e o trabalho científico que desenvolvem.

Quem vê o professor Sebastião do Amaral Machado pelos corredores do Departamento de Engenharia Florestal, em passos lentos, mas vigorosos, pode não imaginar o quanto ele trabalha. Docente aposentado, já em regime de colaborador sênior, esse filho de agricultores dá expediente diário, em horário integral, e coordena dezenas de pesquisas. Prestes a completar 78 anos, o professor é um dos Pesquisadores 1A no CNPq na Universidade Federal do Paraná. O reconhecimento, em forma de verbas para pesquisa, é concedido aos pesquisadores com alto índice de produtividade.

A produção científica do professor Sebastião realmente impressiona. Até agora foram 425 trabalhos publicados em revistas científicas, anais de congressos e seminários nacionais e estrangeiros, livros e capítulos de livros. Além disso, atuou como orientador ou co-orientador de 238 estudantes de pós-graduação e participou de 193 bancas de mestrado, doutorado e concursos públicos.

O foco principal das pesquisas do professor Sebastião nos últimos 20 anos é a Bracatinga, espécie nativa na Região Metropolitana de Curitiba, onde a maioria das propriedades é de pequenos produtores. Por meio de trabalhos em parcerias com estudantes de pós-graduação, ele busca conhecimentos sobre como melhorar o manejo da espécie. As glebas podem ser cortadas a cada sete anos, produzindo lenha, escoras para construção civil e para plantações de legumes.

Para pequenos agricultores, possuir glebas dessa árvore funciona como uma “poupança verde”, que pode ser acionada para complementar a renda da família. O correto manejo, o aumento da produtividade e o combate a pragas são parte das pesquisas realizadas ao longo de muitos anos pelo professor e seus alunos. Isso inclui aspectos quantitativos, equações de volume e de filamento, biomassa e carbono, tópicos que já renderam dez trabalhos de mestrado e doutorado e mais de 40 artigos publicados no Brasil e no exterior.

Incansável, o professor Sebastião diz que a pesquisa científica é “um vício”. Sobre fatos marcantes da sua carreira, destaca quando foi escolhido pesquisador 1 A do CNPq – um feito para quem foi a primeira pessoa da família com curso superior. “Mudei meu destino. Meu irmão até hoje é agricultor, como meus pais”, revela.

Mineiro de nascimento, o professor Sebastião começou o curso de Engenharia Florestal em Viçosa (MG). No meio da graduação, por questões políticas, a Escola de Florestas foi transferida para Curitiba, sendo incorporada à UFPR. Assim, o diploma de graduação acabou saindo pela Federal do Paraná, em 1965. A carreira como docente começou logo depois, em 1967, na própria instituição. Como professor, teve a oportunidade de cursar mestrado, doutorado e pós-doutorado. Casado há 46 anos com Daniela e pai de três filhas, o professor não pensa em parar, sendo um exemplo de dedicação científica: “Quero continuar nesse ritmo enquanto a saúde permitir”.

Por Simone Meirelles
Foto: Samira Neves
Fonte: http://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/sebastiao-do-amaral-machado-da-vida-no-campo-para-o-reconhecimento-com-a-pesquisa-florestal/

Seminário sobre o mercado florestal chega à região central do Paraná

Seminário sobre o mercado florestal chega à região central do Paraná

A segunda edição do Seminário Regional sobre o Mercado Florestal Paranaense, que desta vez será realizada no dia 28 de abril na região central do Estado, que inclui os municípios de Guarapuava, Irati, Inácio Martins, vai debater apresentar um panorama do mercado regional de madeira e as visões do produtor e do comprador, com a participação de profissionais de empresas do setor.

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está apoiando a Forest2Market do Brasil, realizadora do evento, juntamente com outras empresas e atores do setor florestal paranaense, para promover a série de seminários regionais. A primeira edição aconteceu no ano passado em Arapoti, e os cerca de 50 participantes debateram sobre o mercado da região Nordeste do Paraná, que abrange os municípios de Jaguariaíva, Arapoti, Telêmaco Borba, entre outros, e de alguns municípios da região Sul do Estado de São Paulo, que faz parte do mesmo mercado.

As inscrições devem ser feitas pelo link: forest2market.com/seminario_regional_do_brazil

Serviço:

II Seminário Regional sobre o Mercado Florestal Paranaense – Mercado Regional Centro do Estado

Data: 28 de abril, sexta-feira
Local: Centro Cultural Mathias Leh (Cooperativa Agrária) – Avenida Michael Moor, 1951 – Colônia Vitória, Entre Rios, Guarapuava (PR).

Programação

9h00 – 9h15: Registro
9h15 – 9h30: Abertura do evento
9h30 – 10h15: Panorama geral do mercado regional de madeira
Marcelo Schmid, Diretor da Forest2Market do Brasil
10h15 – 10h30: Coffee-break
10h30 – 11h15: A visão do mercado regional pela ótica do produtor de madeira
Adriane Villela, NGB Florestal
11h15 – 12h00: A visão do mercado regional nordeste pela ótica do comprador de madeira
Octavio Fernandez, Diretor da LP do Brasil e João Macohim, Gestor de Suprimentos da LP do Brasil
12h00 – 12h25: Perguntas e debate
12h25 – 12h30: Encerramento

Fonte: Assessoria de Imprensa Apre

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Instituição voltada a atender os desafios impostos para unir e defender a classe florestal no estado do Paraná, bem como oferecendo formas de atualização e melhoria dos profissionais.